MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO DA GEOGRAFIA
- Tem início um movimento de renovação no momento em que a Geografia tradicional conhece uma crise. A busca de novos caminhos, nova linguagem, novas propostas, enfim uma liberdade maior de reflexão e criação.
- Em meados do século XX a Geografia, orientada pelos seus velhos paradigmas, consegue apenas descrever e compreender realidades de um mundo tradicional.
Mudanças:
- Econômicas (ex. época monopolista dos trustes e do grande capital, visão de estado como regulador e na ordenação da vida econômica);
- Tecnológicas (avanços na física, química, engenharia, novos inventos, descobrimentos e procedimentos entram em cena);
- No pensamento e método científico (corrente filosófica do chamado positivismo lógico que privilegia a quantificação com o uso de modelos matemáticos e estatísticos, representando uma aplicação do método científico aos fatos sociais);
Fatores:
- Planejamento econômico (arma da intervenção do Estado) e territorial coloca função para as ciências humanas de gerar instrumental de intervenção (assumem feição mais tecnológica). A Geografia não apontava nessa direção, por isso a razão da crise (crise de linguagem – descritiva, insuficiente; crise metodológica e instrumental). Deveria se buscar novas técnicas para análise geográfica.
- Urbanização atinge graus até então desconhecidos;
- Quadro agrário modifica-se com a industrialização e mecanização da atividade agrícola;
- O “local” perde espaço para o internacional devido a articulação cada vez mais crescente com uma economia mundializada (centros de decisão internacional) o que defasou o instrumental de pesquisa de uma Geografia criada para resolver situações simples, quadros locais fechados (complexidade da organização do espaço).
Fonte:
AMORIM Filho, Oswaldo B. Reflexões sobre as tendências teórico-metodológicas da Geografia. Belo Horizonte, ICHS, UFMG, 1978
CHRISTOFOLETTI, Antonio. As perspectivas dos estudos geográficos. In: Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CLAVAL, Paul. A Nova Geografia. Coimbra: Almedina, 1982.
CORRÊA, Roberto L. Região e organização espacial. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1991.
FERREIRA, Conceição C.; SIMÕES, Nataércia N. A evolução do pensamento geográfico. Lisboa: Gradiva, 1986.
MORAES, Antonio C. R. Geografia: pequena história crítica. 19ª ed. São Paulo: Annablume, 2003.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica.São Paulo: Hucitec, 1978.
SILVA, Armando Corrêa da. O espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.
CHRISTOFOLETTI, Antonio. As perspectivas dos estudos geográficos. In: Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CLAVAL, Paul. A Nova Geografia. Coimbra: Almedina, 1982.
CORRÊA, Roberto L. Região e organização espacial. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1991.
FERREIRA, Conceição C.; SIMÕES, Nataércia N. A evolução do pensamento geográfico. Lisboa: Gradiva, 1986.
MORAES, Antonio C. R. Geografia: pequena história crítica. 19ª ed. São Paulo: Annablume, 2003.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica.São Paulo: Hucitec, 1978.
SILVA, Armando Corrêa da. O espaço fora do lugar. São Paulo: Hucitec, 1988.
http://geografiageoradical.blogspot.com.br/2009/11/movimento-de-renovacao-da-geografia.html
Iron-Staglasses Frame - TITanium Arts
ResponderExcluirStainless Steel Iron-Staglasses titanium industries Frame. These premium trekz titanium glasses fit a true vintage. titanium gr 2 Buy quality titanium plate flat irons quality glasses titanium magnetic online from TITanium Arts today.
l896l1bezjk527 male masturbator,horse dildo,vibrators,realistic dildo,dildos,vibrators,wholesale sex doll,women sexy toys,dog dildo o559h8icwcb887
ResponderExcluir